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Este blog está voltado, principalmente, para mulheres que tem como profissão: SER MÃE! Tenho como objetivo revelar algumas experiências próprias e histórias que conheço. Podendo, assim, trocar idéias e informações, para não cometer muitos erros!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Melhor elogio do mundo!!!

Nós mães só ouvimos elogios do tipo: que criança linda, que fofinho (a), que risonho (a).... É uma delícia ouvir essas coisas, mas ontem fiquei arrepiada com o elogio que recebi do meu irmão em relação ao meu filho: "Nossa, ele não pára, porque criança é assim mesmo, mas ele é tão EDUCADO!!!"
Fiquei muito feliz! É uma recompensa ao nosso árduo trabalho de mãe: Ter filhos educados!!!!
Que delícia....
Gostaria de saber das mamães quais os elogios que mais gostaram de ouvir!!!!
Beijocas
Mamãe muito feliz....

quinta-feira, 17 de março de 2011

Antes de ser mãe, cheia de convicções!!!!

É engraçado como nós crescemos cheias de convicções e crenças, e depois, que passamos pelas situações tudo muda, nossos pensamentos e opinões mudam!
Antes de ter meu filho eu falava várias coisas, tipo:
- Fazer parto normal;
- Não usar chupeta;
- Não usar mamadeira;
- Não deixar de fazer as coisas por causa do bebê;
- Não deixá-lo dormir na minha cama;
- Não acostumá-lo no colo;
- Deixá-lo comer de tudo.... entre outras várias coisas!!!
Aí, começa a realidade, e várias vezes não depende do que queremos ou não....
    Primeiro, estourou a bolsa 3 semanas antes do previsto para o parto. O que fazer? Tentar o parto normal sem saber quanto tempo durará? Ou fazer a cesárea, sendo a opção mais segura no caso? Não tive dúvidas: CESÁREA!
    Segundo dia com o bebê em casa, à noite ele chorava chorava e não sabia o que fazer, minha mãe não pestanejou: "Me dá a chupeta", não deu outra, ele acalmou na hora. O bom é que com o tempo ele não foi querendo mais.
    Mamadeira: Essa parte consegui o ideal - dar somente o peito até os 6 meses, e continuar até os 11 meses, quando tive que fazer uma cirurgia e tivemos que entrar com a mamadeira... Essa parte é mais difícil para nós mães, que para eles!!!!
   Como não deixar de fazer as coisas quando se tem um bebê em casa??? Só quem nunca teve bebê para falar uma coisa dessa! Tudo o que eu queria no começo era ficar em casa, sem ir a lugar algum!
   Não deixá-lo dormir na minha cama! Errei sei... Mas Meu Deus, eu estava ficando louca, acordando de hora em hora, eu estava estressada, deixava meu marido estressado.... Aí optei por deixá-lo na minha cama e quando dava a hora dele mamar, dava peito deitada!!! Talvez até seja por isso que ele acordava a noite toda até 1 ano e 2 meses!!!! Coloquei-o no quarto dele com 4 meses....
   Colo.... ai ai ai!!!! Primeiro neto e sobrinho dos dois lados!!!! A mimação era geral.... Todo mundo queria dar colo àquele bebêzinho... Tinha mais: queríamos que ele dormisse o nosso colo toda hora.... Acostumou, né???
   Alimentação foi uma coisa que me surpreendi. Sempre fui muito desencanada na minha alimentação, mas quando engravidei mudei da água para o vinho!!!! Fiz tudo certinho, refeições de 3 em 3 horas, só comia o que era permitido pelo ginecologista. Engordei 9,5Kg.... Foi ótimo!!! Na lactação a mesma coisa. E depois que meu filho começou a comer, só dou o que o pediatra permite. Pois, se me alimentei bem para ter um bebê saudável, porque agora vou estragar a alimentação dele??? Quando ele souber falar e pedir, as coisas vão mudar!!!

Bom é isso, por enquanto!!!! Não adianta falarmos o que faremos ou não antes de passar por uma determinada situação, isso me refiro à tudo na vida!

Beijos à todas

quarta-feira, 16 de março de 2011

Antes que elas cresçam! De Affonso Romano de Sant'Anna

   Tem um texto de Affonso Romano de Sant'Anna que sempre que leio ou ouço me dá um aperto no coração só de imaginar que meu "bebê" de 1 ano e 4 meses cresça tão rápido assim.....
   Vale a pena ler, assistir, chorar, repassar e até mesmo imaginar como nossos pais se sentem, também!!!

No Youtube tem um vídeo reestruturado, muito lindo: http://www.youtube.com/watch?v=tdClVu52qWs

Antes que elas cresçam
Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças  crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram  para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta   dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais  vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir  sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio  subiam a serra ou iam à casa de  praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo  com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio  dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha  terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.


Retirado do site: http://www.releituras.com/arsant_antes.asp

Como decidi fazer um blog!

   Olá, hoje é um dia marcante para mim.
   Sou esposa, mãe e dona de casa de uma família muito discreta! Então é um pouco complicado expor minha vida.
   Mesmo assim, decidi fazer este blog, pois sempre recorro a estes meios para me ajudar em alguns problemas, principalmente com meu filho. Acredito que minhas experiência possam ajudar outras várias mães (de primeira viagem, ou não).
   Espero do fundo do coração ajudar e ser ajudada com este blog!

Esse é meu começo!

Beijos à todas

Somente EU!